segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Cruzeiro Fugindo da Degola
Conquistamos 3 pontos importantíssimos nesse fim de semana. Pontos que nos distanciaram do rebaixamento e colocaram o rival.
O campeonato caminha para o final, faltando 11 rodadas e muita adrenalina, dificuldade gigante para nos manter na elite do campeonato.
Cada rodada, cada jogo, será uma final. Alguns jogos serão de "guerra", com os dois disputando a vaga fora da zona de rebaixamento ou da libertadores.
Estamos assistindo aos jogos com muita apreensão e muita torcida.
Os jogos de confronto direto não podemos perder e, os que lutam na ponta da tabela de dificuldade extrema.
O que vai contar além da vontade e da garra, será absolutamente a força da torcida em manter a equipe pilhada na busca de seus objetivos. O fator jogar em casa, será de fundamental importância para alcançar o sucesso dos objetivos.
A realidade dos fatos é importante, a fim de não nos iludir com a situação atual.
Passei o fim de semana assistindo a uma profusão de partidas, de praticamente todos os times da serie A. Sábado, domingo pela manhã, tarde e noite.
Numa análise fria, nesse segundo turno algumas equipes caíram muito, outras melhoraram, mas é inegável que as piores são as que estão na parte de baixo da tabela, casos do Joinville, Figueirense, Chapecoense, Cruzeiro e Fluminense. Esses times estão jogando o pior futebol nesse momento do campeonato. O Goiás, o Vasco e o Coritiba melhoraram muito, apesar de estarem em perigo real de rebaixamento.
O que nos entristece é o nível de futebol apresentado pelo Cruzeiro, abaixo das mínimas expectativas. O bom é que estamos pontuando em jogos importantes, alternado boas e mas apresentações.
O nosso time é muito ruim e o elenco abarrotado de atletas, 42 em números redondos, não está ajudando a formar uma equipe. As deficiências técnicas são evidentes, não temos fundamentos, não conseguimos trocar dois passes, realizar uma jogada, é só chutão.
Falta equilíbrio técnico-tático para o time, aliás faltam jogadores de qualidade, de nível para se montar a equipe.
Acertamos minimamente a defesa e o meio, mas não temos armação, troca de passes, posse de bola, jogadas de ataque e nem atacantes. Nos falta muito para sermos efetivamente uma equipe de ponta, a lutar por títulos.
O que preocupa é que falta também equilíbrio ao time. Os jogadores estão inseguros, com medo de errar e não conseguem realizar uma única jogada. Estamos vivendo de chutes arriscados de fora da área e jogadas de bola parada. Muito pouco.
Vamos continuar sofrendo até o fechamento do campeonato, esperando nesses próximos jogos, poder contar com jogadores retornando, como Dedé, Julio Batista, Damião e outros, a fim de buscarmos o caminho das vitórias e a fuga do rebaixamento.
Agora dois jogos em casa contra o Coritiba, luta direta contra o rebaixamento e o Grêmio, lutando pela libertadores. Serão duas semanas de treino, de descanso, tentando achar a equipe mais organizada dentro desse emaranhado de jogadores desqualificados que compõe o elenco inchado e improdutivo do Cruzeiro.
Uma coisa é certa, teremos que dispensar a maioria dos atletas, desses cabeças de bagre, e montar uma equipe mais homogênea para o próximo ano.
Jogadores novos precisam compor o grupo para adquirir rodagem e não entrarem todos juntos para resolverem a situação complicada em que nos encontramos.
Temos muitos jogadores bonzinhos, medianos para ruins, Léo, Paulo André, Mena, Charles, Henrique, Allano, Marquinhos, Vinícius Araújo, Gabriel, Marcus Vinícius, Ariel, Uillian Correa, e outros. Sobra nomes e falta qualidade. Não podem ainda serem titulares ou mesmo jogarem no Cruzeiro.
O objetivo agora é pontuar, sairmos do rebaixamento e planejar o futuro próximo com jogadores capazes, de qualidade técnica, vencedores, mesclando as jovens revelações.
Vamos continuar torcendo, esperando o fim de um ano de fracassos dessa direção, que só fez errar, que cometeu falhas, mesmo tentando acertar, mas que depende sempre de capacitação, qualificação para tal.
Cruzeiro sempre, pensando a partir de agora, nos desdobramentos para o nosso centenário, de uma agremiação vencedora e repleta de conquistas históricas de páginas imortais .
Assim será....
Tenho dito!
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Cruzeiro
Reconhecendo a incompetência da diretoria na gestão do futebol e de futebol;
Reconhecendo o momento delicado que estamos passando;
Reconhecendo a limitação do elenco;
Reconhecendo a incapacidade técnica dos atletas;
Reconhecendo o elenco inchado de 42 jogadores sem condições até de treinamento, segundo o próprio treinador;
Reconhecendo as trocas de treinadores e o tempo necessário de adaptação do mesmo aos jogadores;
Reconhecendo que infelizmente não temos esse tempo;
Reconhecendo que precisaremos de 5 vitórias e um empate em 12 jogos;
Reconhecendo que o grupo estrelado infelizmente não está qualificado para tal;
Reconhecendo que a torcida terá que fazer muita força para suprir a falta de técnica;
Reconhecendo que nas 6 partidas no Mineirão: Coritiba, Grêmio, Fluminense, São Paulo, Sport e Joinville teremos que buscar as vitórias na totalidade;
Reconhecendo que a margem de erro é muito pequena;
Reconhecendo que nos 6 jogos fora, teremos que buscar pontuar, Chapecoense, Atlético -PR, Goiás, Avaí, Palmeiras e Internacional;
Reconhecendo que os erros são os mesmos e frequentes;
Reconhecendo que esses erros vem sempre dos mesmos jogadores;
Reconhecendo que a capacidade técnica dos mesmos é muito baixa e não tem como cobrar mais;
Reconhecendo que é inadmissível gastar 8 milhões com a folha de pagamento para 42 atletas sem condições técnicas;
Reconhecendo que falta transparência e clareza nas desculpas e depoimentos do Presidente;
Reconhecendo que o Fábio tem salvado o time em muitas situações, mas tem limitações na saída de bola e nas saídas nas bolas alçadas;
Reconhecendo tudo isso e muito mais, tudo tem um limite de paciência, um limite de bom censo, um limite de humor para enfrentar essa situação vexatória que o bi-campeão Brasileiro está passando;
Analisando nossa atual situação, temos que estar muito preocupados com a gestão, com o Clube e com a continuidade da campanha desastrada em 2015.
Como um clube bicampeão, ganhando tudo caiu nas mãos de gente despreparada para enfrentar os desafios do nosso futebol? O que Podemos esperar para frente?
Uma folha fora da realidade, pagando jogadores, dirigentes, treinadores e bancado a contratação de 42 atletas inúteis, desqualificados, incompetentes, de qualidade muito ruim e sem as mínimas condições de realmente realizar uma campanha a altura do Cruzeiro.
Não dá para assistir e torcer com imparcialidade.
Estamos com um olho no Cruzeiro e outro nos adversários.
Estamos o tempo todo fazendo contas.
Torcemos, torcemos, rezamos e tudo mais, sabendo da enorme limitação do elenco.
Ouvindo o Mano, sobre o tamanho do elenco, da dificuldade de conhecer, de treinar, de achar soluções com 42 atletas e da dificuldade de conhecer os atletas e sua capacidade de exercer funções necessárias ao melhor desempenho e resultado para a equipe.
Depois desse blá, blá, blá, que nada mais é que um grande desabafo, de tentar minimizar a raiva, de assistir, de torcer, sem um resultado prático, vendo se repetir jogo a jogo, os mesmos erros, os mesmos jogadores escalados e diga-se mal escalados, não dá para aceitar sem resmungar, xingar bastante essas múmias, esses pernas de pau, como dizia o Cafunga, cabeças de bagre.
Um bando de enceradeiras, jogadores improdutivos, sem condições nenhuma de jogar como titulares no Cruzeiro; talvez com muita boa vontade, alguns reservas.
Como escalar esses atletas todos de uma vez? Henrique, Marquinhos, Arrascaeta, William, Marcos Vinícius, Gabriel Xavier, e outros.
Podem e devem ser inseridos gradativamente, aos poucos para adquirir bagagem, rodagem, por exemplo, o Arrascaeta é muito infantil, não consegue dominar uma bola de costas, erra passes em demasia e insistem em escalá-lo dessa forma, ao invés de aproveitar sua velocidade pelos lados em velocidade, o Alison para resolver sozinho não dá, vai a linha de fundo e cruza para ninguém.
O Fábio com a posse de bola não consegue sair jogando, só chutão, perdeu elasticidade, não sai nas bolas aéreas na pequena área, o meio da zaga tem falhado demais, o Manoel comete os mesmos erros, precisa treinar, precisa aprimorar fundamentos, posicionamento. Tomamos gols na mesma posição, no mesmo lugar onde ele deveria estar. Ontem novamente, quatro jogadores adversários para cabecear e só o Ceará, onde estavam os beques? Dormindo é claro!
É de mais, sai treinador, entra treinador e a fase de testes continua, o discurso continua de que ainda não conhece o elenco. A coisa mais fácil é fazer um treino e verificar as limitações, dispensar por não produzir, encostar determinados atletas, o que não dá e no entra e sai, encostar os contratados do outro treinador.
O William está jogando com o Mano, se lembram dele com o Luxemburgo, não jogou nada.
E assim vai com o Marinho por exemplo, virou reserva do Marquinhos é brincadeira!
Chega de desabafo, os erros continuam, falta treinamento segundo o próprio treinador, que alegou não ter tempo e nem condições de avaliar 42 atletas, então seja o que Deus quiser e Ele, está colaborando, pois os adversários estão colaborando até aqui.
Continua o sofrimento, mas time grande não cai....Assim espero!!!
Cruzeiro sempre.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Clássico
Clássico bem jogado com as equipes se destacando, cada qual pelos seus méritos.
O Cruzeiro foi melhor taticamente e o Atlético com a parte técnica de seus atletas que conseguiram ficar com o domínio da bola a maior parte do jogo.
Apesar do domínio, o Atlético não conseguiu produzir efetivamente nada com esse domínio. Seu meio campo não estava bem e não conseguiu dar velocidade ao jogo, errando muito e propiciando ao Cruzeiro alguns contra ataques que poderiam ter decidido a partida.
O Cruzeiro começou melhor, mais equilibrado em campo taticamente, conseguindo jogadas pelos lados do campo , incomodando bastante o adversário que não se encontrava.
Conseguiu a vantagem num cruzamento; jogada de bola na área é verdade, onde a defesa Atleticana bateu cabeça e o Cruzeiro abriu vantagem.
O Atlético teve um chance com o Pratto num cruzamento do Luan atrás da zaga.
O Cruzeiro controlou o jogo e saiu com a vantagem na primeira metade do jogo.
Logo no início do segundo tempo a expulsão infantil do Mena; na verdade não deveria ter jogado, que cometeu uma falta por trás e como já estava amarelado, recebeu o vermelho.
Mesmo com 10, o Cruzeiro manteve sua parte tática muito bem armada não dando chance ao Atlético, que não estava inspirado e não oferecia perigo, aliás errava muitos passes e dava contra ataques constantemente através de jogadas infantis do meio e defesa, muito inseguros.
O Alison perdeu a grande chance de matar o jogo numa recuada errada do Rafael Carioca que propiciou um contra ataque mortal, desperdiçado por puro individualismo.
O empate veio, mais uma vez pelos erros técnicos de seus jogadores, limitados, mas que cumpriram coletivamente um bom jogo.
O Manoel e o Fabiano ficaram assistindo o baixinho do Carlos cabecear sozinho na pequena área, num erro bobo de posicionamento, pois na bola parada se marca o adversário e não a bola.
Logo depois em mais um erro do adversário, errou na saída o Jemerson e acabou fazendo o penalty, mal batido pelo William, com defesa do Vítor.
Resultado ruim para ambos, pior para o Cruzeiro que precisava do resultado e teve todas as chances possíveis de matar o jogo e não o fez, pelas deficiências técnicas de seus jogadores, que continuam errando e não jogando coletivamente, pensando no grupo.
É disso que quero falar.
Agora que o mano encontrou, pelo menos parece, uma forma tática desse grupo jogar, precisa que seus atletas estejam cooperando minimamente com o esquema.
O Alison entrou sozinho, com o Rafael completamente batido, de costas com o corte para dentro, e teria que matar o jogo, o William estava livre e o mesmo bateu para gol em cima do Vítor que fez a defesa.
No gol atleticano, falha dupla, primeiro do Fabiano que ficou parado, imóvel num escanteio aos 43 minutos do segundo tempo, brincadeira, e o Manoel ao invés de marcar o jogador, estava dormindo marcando a bola mais uma vez, em mais um erro grotesco de marcação.
Não podia errar mais pois o jogo estava no fim, mas erraram, o Atlético deu um penalty aos 46 minutos, nos acréscimos e mais uma vez, bateu a penalidade por pura vaidade, não sabe bater penalty e não é o cobrador oficial, o William querendo ser o artilheiro, marcar o gol vencedor e sei mais o que, perdeu o gol, chutou mal a meia altura, marcou o canto e deu de bandeja ao Vítor.
Futebol é coletivo, cada um na sua posição fazendo o que sabe, o que treinou e treina no dia a dia, posicionamento em campo e muito trabalho e determinação.
Resumindo o coletivo tem que predominar, sem vaidade. O Cruzeiro já é um time limitado e seus atletas querendo resolver os jogos na individualidade é duro.
Fomos castigados, pois erramos nos momentos cruciais e não matamos o jogo quando apareceram as oportunidades, diga-se de passagem, várias chances dadas pelo Atlético que não ofereceu perigo durante o jogo. Apenas o domínio territorial sem ameaçar efetivamente.
Resultado ruim diante dos fatos e do jogo.
A dois pontos do rebaixamente, a realidade dura e crua, simples assim.
Que venha o Vasco.
Jogo complicado com a ascensão do Vasco que vem de duas vitórias.
Avante Cruzeiro. Rumo ao distanciamento da zona do rebaixamento, deixando a vaidade de lado e jogando um futebol simples e objetivo, atrás dos 3 pontos na tabela.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Mano
E chegou o Mano, duas vitórias, seis pontos que deram um alento a situação desastrosa em que nos metemos no campeonato brasileiro.
Na verdade, esses seis pontos estão mais na conta do Daivid, que soube conversar e organizar minimamente o esquema tático e colocá-lo em prática na partida contra a Ponte Preta e posteriormente usada como suporte pelo novo treinador no jogo com o Figueirense, quando alcançamos uma vitória com um placar mais dilatado.
Aí veio os treinamentos, tablets, tecnologias, treinos e mais treinos de fundamentos, e ficamos na expectativa de reação.
É bem verdade que fizemos um primeiro tempo razoável e que a equipe esteve organizada, apesar das condições técnicas muito ruins dos jogadores, alertado inclusive pelo comentarista Roger da Globo.
Tomamos o primeiro gol em falha de cobertura, quando estávamos controlando o jogo. Agora o segundo tempo, foi dos tempos Luxemburgo.
Desorganização, substituições equivocadas, jogadores improdutivos, qualidade técnica muito ruim e muitos jovens que carecem de tempo para aprimorarem e ganharem confiança e estrada, rodagem, para efetivamente praticarem um bom futebol.
Imaginem então o que o Daivid mostrou ao Mano depois de um treino de fundamentos. Nada, não acertavam nada. Não tem fundamentos, não passam, não dão assistências, não cruzam corretamente, jogam a bola na área, não chutam a gol, enfim é complicado.
O que não dá na altura do campeonato, outro professor pardal, inventando moda.
Como jogar com Henrique, Marquinhos, Arrascaeta, William, Marcos Vinícius e Vinícius Araújo que não fez nada, não entrou em campo.
No mínimo seis jogadores improdutivos em campo, jovens, sem rodagem e que não vão resolver a situação complicada em que estamos, sem contar com Allano e Alisson, também jovens promessas.
Se, eu digo se treinaram realmente, as bolas paradas, faltas, porque não tirou o Vinícius Araújo e o Ariel e colocou o Júlio Batista e o Leandro Damião.
Jogadores experientes para um fim de jogo, não mais de 25 minutos, que com certeza iriam incomodar a defesa do Flamengo.
Não, encheu o time de enceradeiras que derrubaram a equipe coletivamente e deixou o time entregue em campo, completamente batido.
Pára Mano, se for por essa linha, vai no mesmo caminho do Luxa. Derrotas anunciadas.
Vamos ao Clássico, sem inventar, não temos jogadores a altura para testar, inventar.
É o famoso feijão com arroz e pronto. Simples assim.
Jogar com Vinícius Araújo é um a menos. Ele é muito fraco, jogador para compor banco, junto com esse bando de enceradeiras que nos temos.
Escalar o time com a conta do chá, bem armada e posicionado para fazer um jogo de muita marcação, vontade, para achar alguma brecha no contra ataque e ganhar o jogo.
Falei em contra ataque, porque o adversário no clássico, vai sair para o jogo e vai deixar espaços.
Estão jogando melhor, tem um time muito superior, jogadores de qualidade, mas no clássico,a garra e a vontade podem superar as deficiências, porém a velha máxima carrega o resultado final, ganha quem erra menos, não quem acerta mais....
Que venha o clássico!
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Arbitragem
Caímos novamente na esparela de sempre em reclamar da arbitragem quando por ela não somos beneficiados.
Gostaria de entender o que os clubes, as federações, os sindicatos, os jogadores, as torcidas, enfim todos os envolvidos com o mundo futebol querem..
A FIFA não quer mudanças, a CBF também não.
Querem continuar com os constantes erros da arbitragem, há buscar soluções na tecnologia, para resolver os conflitos.
Ficam relutantes as interferências externas que auxiliariam aos árbitros nas limitações humanas, quanto as frações de segundo na tomada de decisões.
Vamos parar de conversa fiada. A televisão e os comentaristas, inclusive de arbitragem, passam o lance diversas vezes, ponhem uma linha imaginária para identificarem impedimentos e só então, conseguem identificar se o atacante está impedido, se a bola bateu na mão ou não, se o juiz interpretou corretamente o lance, se o bandeira assinalou corretamente o impedimento, pois o beque dava condições por um fio de cabelo; estão de brincadeira.
E querer demais. Os árbitros que hoje comentam erraram, mas erraram tanto, que é impossível imaginar as alterações de resultados, campeonatos, com a correção desses erros.
Com isso tudo, ainda tem um outro lado obscuro, negro, dos interesses comerciais, clubísticos, empresariais, dos fanáticos, enfim interesses em manipular os resultados e juízes.
Como efetivamente querem melhorar as performas se não querem mudanças efetivas para tal.
Querem fazer média com a torcida com essa conversa para boi dormir, de pressão na comissão de árbitros e na CBF. Nada mais. Teatro, para enganar trouxa.
Para analisar os jogos de ontem do campeonato brasileiro de Cruzeiro e Atlético, digo que temos 3 pontos de vista, o meu, o seu e o certo.
No jogo do Cruzeiro realmente o erro determinante foi a penalidade não marcada em cima do Borges, cometida pelo Manoel, os outros erros, se assim posso dizer, se marcação de impedimentos e lances de jogadores dando condições ao adversários por milímetros, é pedir muito. Se o Juiz dá prosseguimento ao lance e resulta em gol está certo, se para a jogada também; não há condições de tomar decisões rápidas em percepções que nem a tv consegue determinar na mesma fração do tempo, sendo que muitas vezes, precisa tirar as dúvidas repetindo a jogada por diversos ângulos e várias vezes.
No jogo do Atlético, vários erros de impedimento de ambos os lados. A expulsão do Marcos Rocha não tem nada de absurdo, os árbitros não estão tolerando reclamações e o mesmo não sofreu falta e reclamou com veemência da jogada. Cartão amarelo e expulsão, pois já tinha amarelo. No lance de falta do Jemerson, o jogador estava em condições de fazer o gol e sofreu falta por trás e deveria receber cartão vermelho, recebeu amarelo por critério do árbitro, prejudicando o Furacão.
No penalty do Vitor, o próprio perguntou ao repórter se fez, pois ele tocou o adversário. Interpretativo. Eu não daria esse, mas daria do Leandro Donizete em cima do Nikão. Para mim claro a penalidade, que o juiz preferiu não ver. O pior foi a cara de pau do Bob Faria analisando o lance com a repetição da tv. É brincadeira, óleo de peroba para ele.
Portanto o que quero dizer que os erros estão se repetindo, jogo após jogo e, não vão mudar. Um dia a favor, no outro contra. Muitas vezes determinante para o resultado e o andamento da partida.
Quando um árbitro quer irritar, segurar a partida, ele sabe como fazer. Aí que entra a sacanagem e não a picardia do futebol, que se quisermos mudar, teremos que nos render a fatores externos, a tecnologia, para corrigirmos os erros humanos e não humanos, se assim posso dizer.
Quosque Tandém!!!!
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
TIRO PELA CULATRA
Entrevista ou, melhor dizendo, tentativa de fazer o cardeal Bergoglio entrar numa “saia justa”.
Começa a circular a transcrição de uma entrevista feita com o atual Papa quando ele era o então cardeal Bergoglio, na Argentina.
Na realidade foi uma emboscada realizada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, mas Bergoglio encurralou Mathews de tal forma que a entrevista nunca foi ao ar, porque, ao perceber que seu plano havia falhado, Mathews arquivou o vídeo.
Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza.
A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O cardeal respondeu:
- Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
- E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza.
- A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema.
- Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável
Mathews ofendido pergunta:
- O senhor culpa o governo?
- Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas”.
Replica Mathews:
- Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
- As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber não têm que ser pobres.
Ataca Mathews:
- E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
- O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada.
- Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?
Acusa Mathews:
- O senhor é um capitalista.
- Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?
- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?
- Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.
- Suas idéias são radicais, diz o jornalista.
- Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo".
Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo?
Mathews diz:
- Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento.
O cardeal respondeu:
- Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas.
As pessoas já não praticam mais a caridade e veem os pobres como um problema de governo.
- Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza .
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