quinta-feira, 3 de setembro de 2015




                            Arbitragem

Caímos novamente na esparela de sempre em reclamar da arbitragem quando por ela não somos beneficiados.
Gostaria de entender o que os clubes, as federações, os sindicatos, os jogadores, as torcidas, enfim todos os envolvidos com o mundo futebol querem..
A FIFA não quer mudanças, a CBF também não.
Querem continuar com os constantes erros da arbitragem, há buscar soluções na tecnologia, para resolver os conflitos.
Ficam relutantes as interferências externas que auxiliariam aos árbitros nas limitações humanas, quanto as frações de segundo na tomada de decisões.
Vamos parar de conversa fiada. A televisão e os comentaristas, inclusive de arbitragem, passam o lance diversas vezes, ponhem uma linha imaginária para identificarem impedimentos e só então, conseguem identificar se o atacante está impedido, se a bola bateu na mão ou não, se o juiz interpretou corretamente o lance, se o bandeira assinalou corretamente o impedimento, pois o beque dava condições por um fio de cabelo; estão de brincadeira.
E querer demais. Os árbitros que hoje comentam erraram, mas erraram tanto, que é impossível imaginar as alterações de resultados, campeonatos, com a correção desses erros.
Com isso tudo, ainda tem um outro lado obscuro, negro, dos interesses comerciais, clubísticos, empresariais, dos fanáticos, enfim interesses em manipular os resultados e juízes. 
Como efetivamente querem melhorar as performas se não querem mudanças efetivas para tal.
Querem fazer média com a torcida com essa conversa para boi dormir, de pressão na comissão de árbitros e na CBF. Nada mais. Teatro, para enganar trouxa.
Para analisar os jogos de ontem do campeonato brasileiro de Cruzeiro e Atlético, digo que temos 3 pontos de vista, o meu, o seu e o certo.
No jogo do Cruzeiro realmente o erro determinante foi a penalidade não marcada em cima do Borges, cometida pelo Manoel, os outros erros, se assim posso dizer, se marcação de impedimentos e lances de jogadores dando condições ao adversários por milímetros, é pedir muito. Se o Juiz dá prosseguimento ao lance e resulta em gol está certo, se para a jogada também; não há condições de tomar decisões rápidas em percepções que nem a tv consegue determinar na mesma fração do tempo, sendo que muitas vezes, precisa tirar as dúvidas repetindo a jogada por diversos ângulos e várias vezes.
No jogo do Atlético, vários erros de impedimento de ambos os lados. A expulsão do Marcos Rocha não tem nada de absurdo, os árbitros não estão tolerando reclamações e o mesmo não sofreu falta e reclamou com veemência da jogada. Cartão amarelo e expulsão, pois já tinha amarelo. No lance de falta do Jemerson, o jogador estava em condições de fazer o gol e sofreu falta por trás e deveria receber cartão vermelho, recebeu amarelo por critério do árbitro, prejudicando o Furacão.
No penalty do Vitor, o próprio perguntou ao repórter se fez, pois ele tocou o adversário. Interpretativo. Eu não daria esse, mas daria do Leandro Donizete em cima do Nikão. Para mim claro a penalidade, que o juiz preferiu não ver. O pior foi a cara de pau do Bob Faria analisando o lance com a repetição da tv. É brincadeira, óleo de peroba para ele.
Portanto o que quero dizer que os erros estão se repetindo, jogo após jogo e, não vão mudar. Um dia a favor, no outro contra. Muitas vezes determinante para o resultado e o andamento da partida. 
Quando um árbitro quer irritar, segurar a partida, ele sabe como fazer. Aí que entra a sacanagem e não a picardia do futebol, que se quisermos mudar, teremos que nos render a fatores externos, a tecnologia, para corrigirmos os erros humanos e não humanos, se assim posso dizer.
Quosque Tandém!!!!

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