sexta-feira, 29 de maio de 2015
Cruzeiro
Depois da tempestade vem a bonança, ou não.
Tenho lido diversas matérias abordando os erros sucessivos, cometidos pela diretoria celeste e fica um sentimento, de que muita coisa podia ter sido feita, se tivessem colocado as pessoas certas nos lugares certos.
Entender de futebol e do futebol, são aspectos muito complicados e demandam conhecimento, trajetória, análise, relacionamento, confiança, respeito e grande capacidade de enxergar e tomar atitudes rápidas.
O futebol é dinâmico. Essa estória de que o técnico tem tempo para montar a equipe é balela. Ele não tem. Imediatismo, é a palavra correta para descrever nosso esporte preferido.
Onde tem paixão, tem resultado.
Vejo uma diretoria comprometida, mas com as peças equivocadamente em posições inadequadas.
O Benecy é a anos o homem da logística, não é futebol. O Valdir, aprendeu alguma coisa com o Zezé, mas não é o Zezé. O Gilvan é um ótimo administrador sério, comprometido, mas está chegando agora, tem muito que aprender, aliás, no futebol estamos sempre aprendendo, buscando conhecimento.
O Marcelo nos ajudou a ganhar dois títulos brasileiros e o mineiro, mas foi alçado a prateleira de cima, pela visibilidade alcançada nessa parceria.
O Cruzeiro não é um local de teste, é para profissionais. Necessita de Governança, gestão, tecnologias, enfim não é lugar para amadorismo.
A somatório de equívocos cometidos pelos dirigentes culminaram nas perdas irreparáveis do nosso time.
Terceiro no Mineiro, desclassificado pelo rival, desclassificado na Libertadores, dentro de casa e com a vantagem do empate e na zona do rebaixamento do campeonato brasileiro.
Quem vem a público explicar esses erros? Explicar as ações e falas equivocadas? Os prejuízos?
Ou o Presidente vai se calar e passar a mão na cabeça de seus comandados?
A situação merece reflexões e atitudes urgentes, para que entendam que não há espaço mais para infantilidades, incompetência, prejuízos financeiros e sociais.
Os atletas tem que entender que são contratados para executar as obrigações, as orientações que são passadas e treinadas diariamente, exaustivamente.
O Cruzeiro não é e não pode ser, a casa da mãe Joana.
O que esperamos são atitudes firmes, explicações plausíveis, consistentes.
Não é vir a público com desculpas esfarrapadas. Quem vai assumir os prejuízos financeiros e sociais? Os atletas vão assumir ou vão ficar no lero lero? Quem paga a conta?
Quando ganham, querem tudo e quando perdem e entregam de bandeja, sem o menor esforço, apáticos e sem resultado algum até hoje?
Queremos respostas!!! Punições, demissões, são inerentes do processo. Muitas vezes as mudanças vem para melhorar, oxigenar e trazer pessoas mais qualificadas, mais empenhadas a mostrar serviço.
Tem muita gente acomodada, encostada, precisando acordar, enquanto é tempo.
Não estou pedindo cabeça de ninguém, especificamente, mas mudanças virão: com eles, por eles ou apesar deles.
Estamos de olhos abertos, aguardando um posicionamento profissional e firme da direção.
Quosque Tandém!!!
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