quinta-feira, 6 de agosto de 2015



                                  Gilvan

Tá ficando folclórico as entrevistas do Gilvan. Ainda que seja uma pessoa do bem, as falam são sempre ironizadas pela imprensa escrita e falada.
Agora o Ariel, 4 meses sem jogar, dizer do esforço da diretoria em trazer o jogador, numa transação cara, é um pouco demais.
O Cruzeiro tem feito diversas apostas, Grolli, Prediger, Leandrinho, Bruninho, Reina, Arias, Bruno(Fluminense), outros, jogadores que nem estrearam direito e praticamente não produziram retorno algum ao clube.
Agora, quais os custos, recursos aplicados nesses atletas, custos-benefícios, transparência da gestão na aquisição e venda de atletas, onde estão os recursos aplicados, qual o retorno...
Enfim, numa grande empresa, assim que funciona. O Cruzeiro é muito grande para essa falta de profissionalismo.
Esse amadorismo tem hora que passa dos limites, um analfabetismo funcional que tem prejudicado e causado prejuízos muito grandes aos cofres e a gestão da instituição.
A realidade é que um clube da grandeza do Cruzeiro, não pode se dar ao luxo de arriscar em contratações, ações. 
A dimensão das atitudes tem repercussão imediata. Investimento para a base tem que existir.
Não é contratar qualquer jogador, de qualquer maneira, tem toda uma infraestrutura por trás,  tem um alto custo e alto valor agregado, além é claro, todo atleta quer jogar no Cruzeiro.
Portanto não dá para assistir determinadas entrevistas sem não nos chatear, sem desconfiar, acreditar.
Estamos sem a sintonia necessária para nos dar confiança nessa diretoria.
Repito estamos falando de Cruzeiro, papa títulos, um dos maiores clubes mundiais.
É preciso entender a magnitude das ações.
Além destes fatos acontece a promulgação da medida provisória do futebol, que muitos estão aplaudindo, mas na verdade é uma vergonha, isentar os clubes de multas, juros e tudo mais em detrimento do povo brasileiro, nessa complacência do governo em estender a 20 anos a dívida dos clubes brasileiros, irresponsáveis por pagarem salários astronômicos e em prol de uma pseudo paixão clubística poder agir como quiser, do jeito que quiser.
É medida é vergonhosa. 
Dever o INSS sendo depositários fiéis do repasse é no mínimo caso de polícia.
O Brasil passa por uma fase de despertar, de cobranças, de sabermos nossos direitos e deveres.
Precisamos também ter a consciência que temos nossas escolhas futebolísticas, mas que elas não estão acima do bem e do mal. 
Clubes que devem quantias impagáveis acima de 500 milhões, pleiteando e recebendo patrocínios públicos, não pagando os refis assumidos e penalizando o país, cada dia mais com conchavos políticos, votando e aprovando legislações onerosas em detrimento ao interesse público.
É isso, o ser humano pensa, sente, fala e transforma com suas atitudes.
Vamos juntos transformar esse país, maravilhoso e abençoado.....

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