quarta-feira, 29 de julho de 2015



                            Uber X Táxi


A alegação é que o Uber, chamado  de “carona paga” é uma concorrência desleal, por não ser regulamentado e não se submeter às mesmas obrigações que os taxistas.
Fato é que o acirramento das disputas Brasil afora, principalmente em capitais, culminou com ações mais efetivas no Rio e em Brasília.
Nessa disputa, os taxistas com uma enxurrada de carreatas de protestos, tem prejudicado a relação do usuário com a categoria. Com suas atitudes, prejudicam o trânsito e deixam na mão seus passageiros, enquanto o Uber conquista mais e mais usuários, com serviços eficientes, personalizados e profissionais.
A disputa tem se acirrado a medida que o ano eleitoral se aproxima. Estamos assistindo em algumas capitais, uma ação mais incisiva por parte das autoridades, de olho no processo eleitoral que se avizinha. O Uber,  começa a ser tratado como transporte clandestino, indispondo a população contra uma novidade tecnológica muito bem aceita e necessária na discussão de um transporte mais eficiente e melhor .
Cidades como Nova York, que antes de uma decisão, avalia  a efetividade do aplicativo — se melhora ou não o trânsito, se é vantajoso para o usuário, se é seguro ou não, se há conforto, tratamento personalizado, enfim analisa antes de tomar uma posição e olha, que Nova York tem bom serviço, ao contrário do Brasil.
Alguns problemas tem se agravado pela ação dos taxistas contra os profissionais do Uber,   brigas, agressões, protestos e danos materiais. Já há registros de revides de ambas as partes, o que deixa ainda mais assustados os usuários de ambos.
O que não podemos aceitar é uma intimidação por uma reserva de mercado, ao contrário de uma competição pela melhoria do transporte. Temos que ter sempre a coletividade como ponto principal, e não concessões onerosas, em detrimento do interesse público.  
Essa discussão é oportuna visto que diversos taxistas estão migrando ao Uber, fugindo da reserva de placas, empresas e aluguel de diárias cada vez mais danosas, que acarretam um serviço de baixa qualidade no atendimento.
O serviço de transporte coletivo, como metrô, ônibus, táxi lotação, está cada dia mais sendo cobrado por um serviço de qualidade, de respeito ao usuário, sem violência contra as mulheres que passam diariamente por situações vexatórias e desagradáveis, para não dizer desrespeitosas e agressivas, contra a moral e os bons costumes.
Essa discussão  é oportuna, visto que o uber chega com um serviço de boa qualidade, bom atendimento, cortesias, som e ar ambiente, e o melhor de tudo, mais eficiente e mais econômico do que os táxis. Dizer que se consegue tudo isso porque não pagam impostos é um pouco de mais, visto que eles pagam todos os impostos e não tem nenhuma isenção na compra de automóveis e pagamento de IPVA, ao contrário dos taxistas.
Enfim, vamos torcer para que o usuário seja o beneficiário desse imbróglio social e jurídico, a que estamos assistindo todos os dias, nas principais cidades brasileiras.

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