quinta-feira, 9 de julho de 2015




                              A Esperança

A esperança a que me refiro, é a de cruzar os braços e ficar esperando, esperando.....
É o que está ocorrendo com o Cruzeiro.
A direção perdeu o tempo certo de se fazer as correções, dos equívocos cometidos.
O Cruzeiro desfez de praticamente todo o elenco do projeto vencedor, do Tri-campeonato, de alguns atletas e de reservas, para montar um novo elenco, sem as condições necessárias para a disputas dos torneios inseridos no calendário do futebol brasileiro.
Estamos sem rumo, sem gestão e com as peças do quebra-cabeças em completa desarmonia.
Deus queira que consigamos equacionar melhor e, projetar um time minimamente razoável para ficar no meio da tabela do campeonato brasileiro, saindo da zona do rebaixamento, com uma gestão sem grandes investimentos, sem ilusões maiores de títulos e disputas importantes, sem grandes rendas, arrecadações e mais importante, sem respaldo da nação celeste.
Conseguiram desestabilizar e enterrar um projeto importante, construído e edificado sob pilares da gestão corporativa, eficiência comprovada em resultados.
Voltaram ao passado, sem conhecimento adequado, sem projeto, gestão e o que é pior, só comércio, negociações, sem o mínimo critério.
Estamos vendo passar um filme trágico nos últimos dias, um ano da derrota vergonhosa de uma seleção brasileira, sem o mínimo de organização, sem critério técnico definido, com muita conversa fiada e nenhum resultado prático.
Não se investe em quem deveria, nas categorias de base, no futuro do nosso futebol, os garotos e nos jovens talentosos produzidos a todo tempo, nesse país.
O Cruzeiro tem investido em trazer um grande número de jogadores das divisões de base. 
Fazem alguns anos que isso ocorre. Porém tínhamos um projeto em andamento, projeto esse vitorioso, com resultados bastante vantajosos, em termos técnicos e financeiros.
Hoje, continuamos agregando atletas, mas as perspectivas não são boas. 
Time fraco, diretoria incompetente, sem projeto, sem perspectivas duradouras.
O que é pior, nosso maior rival copiou e está colhendo os frutos, enchendo os estádios, jogando um futebol bem jogado, na parte de cima da tabela e com grandes chances de conquistas.
Enfim, cabe-nos esperar, esperar o fim do ano para conseguirmos reajustar e prosseguir com um projeto real, bem feito, de gestão esportiva, capaz de nos dar o papel principal nas disputas nacionais e internacionais.
Somos vencedores, conquistadores, papa títulos. 
Nascemos para brigar na cabeça, não para ser coadjuvante.
Transformaram o Cruzeiro num balcão de negócios, apurando dividendos, sem o menor compromisso com a instituição.
Tomara tenhamos sucesso relativo com essa equipe; com algumas peças voltando de inatividade, para minimamente, melhorarmos o elenco.
Agora o Fluminense no Rio, uma disputa complicada, sem favoritismo e sem ilusão.
Precisamos pontuar e ver mais a frente, qual será o nosso papel em 2015.
A esperança é a última que morre.....

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