Meia que fez gol no Real Madrid revela interesse do Cruzeiro. 

Clube nega 

• EFE/GEORGI LICOVSKI
  
  Marcelinho comemora gol pelo Ludogorets, contra o Real Madrid, pela Liga dos Campeões 

O Cruzeiro ainda não desistiu de contar com um atleta para reforçar o setor de criação. Embora o técnico Vanderlei Luxemburgo e a diretoria evitem se pronunciar, o clube tentou a contratação de um jogador do Ludogorets, da Bulgária. Aos 30 anos, o meia-atacante Marcelinho revelou recentemente, em entrevista a um site de seu país, que recebeu telefonemas da cúpula mineira.

O apoiador revelou que as conversas com os dirigentes cruzeirenses são antigas e se iniciaram há seis meses. Entretanto, não foi apresentada uma proposta oficial aos seus representantes.

"Seis meses atrás eu recebi um telefonema do Cruzeiro e agora de novo. Mas você tem que falar com a diretoria. Até agora, nenhuma oferta formal foi feita, mas apenas uma consulta e temos que esperar para ver o que acontecerá", afirmou a um jornal local.

Benecy Queiroz, supervisor de futebol do Cruzeiro, foi o responsável por se pronunciar sobre a declaração do apoiador que atua na Europa. Questionado sobre a possibilidade de contratação, o dirigente foi taxativo: "Nunca ouvi falar nesse jogador", disse ao UOL Esporte, na tarde desta quinta-feira.

Revelado pelo São Paulo, o suposto alvo do Cruzeiro passou por Cascavel, Santacruzense, São Caetano, Catanduvense, Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, Mogi Mirim e Bragantino antes de chegar à Europa, onde está há quatro temporadas. Pelo Ludogorets Razgrad, ele disputou 136 partidas e marcou 41 gols.

O meia-atacante ganhou notoriedade no Brasil ao balançar a rede do Real Madrid na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. Na ocasião, a sua equipe perdeu por 2 a 1 em jogo disputado na Bulgária. Marcelinho foi o responsável por inaugurar o marcador no compromisso.

O desejo de contar com um atleta para o setor de criação é antigo na Toca da Raposa II. A diretoria tentou nomes importantes, como Valdivia, destaque da seleção chilena durante a Copa América, e Robinho, que deixou o Santos para defender o Guangzhou Evergrande, da China, a pedido de Luiz Felipe Scolari.