Estudo mostra que setor de vendas do DF volta a crescer
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV), estudo a ser divulgado mensalmente no Distrito Federal, mostra que a aceleração nos negócios chegou a 4,4%. Mesmo assim, a demora na liberação de projetos atrapalha os empresários
Os empresários do ramo imobiliário estão otimistas quanto às vendas. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) revelou uma retomada no ritmo de negócio. Em maio, a aceleração chegou a 4,4%, segundo a pesquisa. O número é considerado positivo, uma vez que a base de 5% é considerada “saudável” para o mercado. Pensando nisso, as construtoras e as imobiliárias lançam estratégias para atrair os consumidores. Os locais mais procurados são o Plano Piloto, com preferência para a Asa Norte e o Noroeste.
A pesquisa do IVV tem o objetivo de aferir os negócios de imóveis novos residenciais e comerciais no DF e se a velocidade com que são vendidos está de acordo com as expectativas. O estudo será divulgado mensalmente e reúne informações desde dezembro do ano passado referentes ao mercado imobiliário local. A amostra é bem expressiva, abrange, aproximadamente, 45% do mercado brasiliense (25 empresas de cerca de 60 incorporadoras).
O levantamento idealizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF) e com a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), mostra que, desde janeiro, as vendas têm crescido mês a mês. Em maio, foram vendidas 178 unidades pelas empresas avaliadas.
Depois da queda do valor do metro quadrado, a tendência é também de retomada de preço dos imóveis. “Vivemos no segundo semestre do ano passado uma queda, mas temos algumas regiões com tendência para a elevação nos preços. O Noroeste, por exemplo, é uma delas. Tivemos uma queda na oferta; agora, vão começar alguns novos empreendimentos. A oferta será mais equilibrada com a demanda”, explica o presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz.
Com 250 unidades prontas para venda no Noroeste e na Asa Norte, pelo menos uma construtora está concentrada em atrair clientes. “Conseguimos fechar um ciclo importante, que é concluir as obras. Os imóveis estão prontos. Estamos reunindo um trabalho comercial para demonstrar que temos boas ofertas de valores e diversidade de produtos”, explicou o diretor Nacional de Negócios da João Fortes Engenharia, Jorge Rucas.
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